sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Gestão do tempo: uma questão de escolha!

Você sabe gerir seu tempo? Atire a primeira pedra quem nunca falou "estou sem tempo para fazer isso". O assunto tem ganhado tanta relevância que gestão do tempo virou um dos temas mais requisitados de palestras para organizações. Confira abaixo o que a psicóloga e consultora Maria Lucia Guelli Fernandes fala sobre o tema e avalie se vc está conseguindo viver bem durante as 24 horas do dia.

Ei, você, já pensou como anda a gestão do seu tempo? Você tem conseguido dar conta de todas as suas demandas diárias ou tem vivido com a sensação de estar “apenas” apagando incêndios? Esse foi o tema da palestra “Gestão do Nosso Tempo. Planejamento 2015”, realizada na manhã desta terça, 18 de novembro, e ministrada pela psicóloga e consultora Maria Lucia Guelli Fernandes. O evento foi uma realização da Câmara de Desenvolvimento do Capital Humano (CDCH) da Fetransportes e teve o acompanhamento do intérprete de Libras Otávio Francisco Santos Cruz .

“Precisamos, cada vez mais, repensar o que estamos fazendo com nosso tempo. E já que estamos nos preparando para receber 2015, vivemos um momento ideal para gerir melhor o tempo que temos”, aconselhou Maria Lucia, logo no início da palestra.

Primeiro recado dado, ela foi aos fatos! A profissional destacou a realidade com a qual a grande maioria dos profissionais vive atualmente: aumento na carga de trabalho, pressão por resultados, falta de planejamento e urgências, muitas urgências! E segundo ela, todos esses ingredientes, juntos, são um balde de água fria na gestão do tempo de cada um. E sobre isso, ela deu uma dica.

“Precisamos gerir nosso tempo a fim de que ele nos proporcione, acima de tudo, felicidade e realização. E como fazer isso? Aprendendo a trabalhar as 24 horas diárias dentro de cenário em que vivemos”, sugere.

Trazendo um pouco do conceito para a prática, Maria Lucia deu o seguinte exemplo: “Quem tem tempo é aquele que administra bem as 24 horas fazendo o que é importante, e não o que é urgente”.

Explica-se: existe uma grande diferença entre o importante e o urgente. Atividade importante, segundo ela, é aquela que o profissional tem tempo para fazer, que envolve planejamento e gera sensação de prazer, bem-estar e realização. Atividade urgente, por sua vez, são aquelas mandatórias, imediatas, pois não têm prazo, e que causam stress e ansiedade. Existe, ainda, a chamada atividade circunstancial, definida como desnecessária, que somos levados a fazer em função da situação, que não agrega valor e ainda gera insatisfação.

“Precisamos quebrar paradigmas e pensar o tempo de forma estratégica, não trabalhar no modo bombeiro, apenas correndo atrás das urgências. Isso, além de reduzir nossa produtividade, ainda leva ao stress, que é o grande mal da vida moderna”, diz, completando em seguida.

“Tempo é um recurso não-renovável, daí a necessidade de usarmos as horas das quais dispomos para fazer coisas, de fato, importantes”, encerra.

Dicas para gerir melhor seu tempo

1º - Descobrir o que é importante;

2º - Planejar o que fazer com s suas 24 horas do dia;

3º - Saber dizer não. E, segundo Maria Lucia, “saber negociar é conversar sobre as prioridades”.

4º - Saber delegar.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Matemática é a matéria favorita das crianças brasileiras

O Especial Educação do Folha Vitória publicou esta semana uma matéria, no mínimo, inusitada! Trata-se de um estudo que mostra a disciplina preferida de alunos brasileiros. Quer saber qual foi o resultado? Leia abaixo!

Foi-se o tempo em que os cálculos matemáticos assustavam a criançada. Pelo menos foi o que constatou uma pesquisa feita em todo o Brasil com 1.700 crianças de idade entre seis e nove anos. A matemática é a matéria preferida de 36% dos alunos entrevistados. Português vem em seguida, com 17%, e artes ficou com o terceiro lugar, com 10% da preferência.

Uma hipótese para esse amor pelos números e pelas operações matemáticas é a abordagem moderna que algumas escolas têm adotado na hora de ensinar a disciplina, abusando do lado lúdico da aprendizagem. No Centro de Educação Infantil Recriar, por exemplo, os alunos de cinco anos foram conferir na prática as operações de somar e subtrair. Sabe onde? No supermercado!

“Cada criança tinha cinco reais e lá no supermercado pedimos para elas comprarem frutas. Na hora de pagar, eles pegaram o troco e voltamos para a escola. Lá aprendemos a somar e subtrair a partir do valor das frutas e do troco. Eles viram que se tinham cinco reais e receberam dois reais de troco pela maçã comprada, isso significa que ela custou três reais. As crianças adoraram a ideia e no fim ainda fizemos uma bela salada com as frutas compradas”, explicou a pedagoga da escola, Maristela Aquino dos Santos.

Aliás, aulas de culinária são ótimas professoras de matemática! Além de incentivar o trabalho em grupo, elas se tornam um instrumento divertido para ensinar quantidades, pesos e medidas.

E com relação ao resultado da pesquisa, vale destacar que o Renô desenvolve - há anos e com sucesso! - o projeto Educação Financeira com alunos do 3o Ano do Ensino Fundamental. Assim como os estudantes da Recriar, eles vão ao supermercado. E detalhe: o dinheiro que gastam lá é fruto de uma poupança que eles mesmos fazem desde o início do ano. 


Atividades extracurriculares são ótimas! Desde que dosadas.

Outra matéria muito bacana publicada no Especial Educação do Folha Vitória diz respeito às atividades extracurriculares dos estudantes. Que elas são ótimas, ninguém duvida! Porém, precisam ser dosadas para não sobrecarregar a criança. Quem está falando sobre o assunto na matéria são a pedagoga da escola, Rafaela Martins Moura Sá Muzi, e sua tia, a educadora e Doutoranda Sara Rozinda dos Passos. Vale a pena conferir!

Você provavelmente já começou a programar a agenda do seu filho para o ano que vem. Talvez matriculá-lo em um curso de inglês... Mantê-lo na natação ou no judô. Ou quem sabe nos dois? Mas, cuidado: você pode estar sobrecarregando demais a criança com atividades extracurriculares! 

É fato que fazer outro tipo de atividade fora da escola é fundamental na educação infantil e permite a formação integral da criança, além delas serem importantes para o desenvolvimento social e intelectual. Artísticas ou esportivas promovem trocas culturais e servem como apoio ao processo de aprendizagem. 

Mas a educadora Sara Rozinda dos Passos faz uma ressalva: é preciso cuidado para não transformar o aprendizado e distração em estresse. O mais importante é fazer o que a criança gosta, não o que a mãe queria fazer quando mais nova e não pôde. “A atividade tem que ter um significado para a criança. Quando é uma atividade motivadora, que enriquece o universo da criança e que  ela gosta de fazer, é ótima e ajuda, principalmente, no campo da disciplina. Agora, se a criança vai empurrada, emburrada, não adianta de nada, ela vai acabar aprontando”.

E como saber que você não está enchendo a agenda do seu filho de atividades? O ponto principal é observar a criança. Se ela começar a demonstrar cansaço, apatia, ficar desatenta e sonolenta, é preciso rever algumas atividades. Sara alerta que cada criança tem o seu ritmo de aprendizagem e para descobrir qual é o do seu filho é preciso muita conversa e atenção. 

Lembrem-se, pais: é importante estimular seu filho a descobrir novas habilidades e diversões, mas é fundamental ensinar também que existe a hora do descanso e do lazer, e o mais importante, a hora de ela ser criança. “Se a criança fica cerca de cinco horas por dia na escola, isso dá 20 horas semanais. Por isso, as atividades extracurriculares não devem passar de duas horas/aula e duas vezes na semana, e acabou. A criança tem que ter tempo para ser criança, senão ela vira um adulto em miniatura, uma criança estressada, elétrica. É preciso administrar o tempo da criança de modo que ela tenha horário para as atividades de casa da escola, as atividades extracurriculares e as brincadeiras”, defende a especialista.

Rafaela Moura Sá, pedagoga do Colégio Renovação, concorda com Sara ao defender um limite de atividades para as crianças. “Muitos pais não sabem que a criança está estressada pelas atividades durante a semana, mas ela fica irritada, chora à toa. Eles acham que a criança está carente, mas não é isso, ela está cansada. É preciso dosar, ver as características, a rotina dessa criança para saber como dosar essa atividade”, sugere.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Saiba como escolher a melhor escola para seu filho

Escolher a melhor escola para seu filho é uma tarefa e tanto para muitos pais... O assunto foi tratado no Especial Educação do Folha Vitória, que está trazendo temas bacanas sobre o mundo educacional, e a profissional entrevistada na matéria foi a pedagoga do Renô, Rafaela Martins Moura Sá Muzi. Confira os itens que ela listou para ajudar os responsáveis!

“Será que meu filho vai se habituar à escola? Será que ele vai sentir muito minha falta? Será que ele vai comer direitinho? Será que vão cuidar bem dele?”. Esses são alguns dos muitos “serás” que passeiam pela cabeça da mãe quando chega a hora de matricular o filho na creche ou na escola. Mas é lá onde a criança vai fazer novas amizades, descobrir um mundo novo, adquirir valores que o acompanharão por toda a vida. O que se vive naquele espaço contribui para a formação do ser humano. E por isso essa é uma escolha tão difícil!

Para auxiliar nessa decisão tão delicada, o Especial Educação do Folha Vitória listou, com a ajuda da pedagoga do Colégio Renovação, Rafaela Martins Moura Sá Muzi, alguns itens que os pais devem levar em consideração na hora de escolher o colégio dos filhos. Confira! 

Coloque no papel
Antes de qualquer coisa, saiba exatamente o que você espera da escola. Escreva em um papel os pontos indispensáveis, como espaço físico, profissionais qualificados, opção de período integral, oferta de cursos extracurriculares. Esses itens vão otimizar e facilitar a busca.

Pesquise, pesquise, pesquise
Conhecer escolas nunca é demais! Pode ser que alguns pais se identifiquem logo com a primeira visitada; outros, porém, vão preferir conhecer outras antes de tomar a decisão. O fato é que alguns pontos não podem passar despercebidos. “É importante observar a questão da higiene, ver se o ambiente onde a criança vai ficar é limpo, ventilado, se os professores são capacitados”, explica Rafaela.

Converse
Aproveite o horário de saída ou entrada das crianças, quando muitos pais vão na escola, e converse com eles sobre a instituição e questões básicas como alimentação, rotina e método de ensino. Suas repostas podem confirmar - ou não - suas impressões iniciais sobre a escola.

Opinião da criança
Se você está em dúvida entre duas ou três escolas, leve seu filho para conhecê-las. Assim, você poderá perceber se ele simpatizou ou não com o ambiente e os professores. 

Além da sala de aula
A sala de aula é apenas um dos serviços oferecidos pela instituição. Ela precisa cuidar da criança, mantê-la limpa e alimentada. Lembre-se que lá seu filho vai aprender valores e estimular o desenvolvimento cognitivo, físico e social.

Preço x qualidade
Nem sempre alto custo é sinônimo de boa qualidade educacional. ”Hoje é caro manter uma creche por causa dos custos, mas é preciso ver o que ela está oferecendo. Às vezes acontece de algumas deixarem a criança só com o estagiário. Alguns pais olham o preço, mas é importante unir preço com qualidade”, alerta Rafaela.

No mesmo nível dos outros alunos
Qual é o padrão de vida dos alunos? Você pode pagar as atividades que a escola desenvolve ao longo do ano? Não é bom quando a criança não consegue acompanhar os outros coleguinhas em atividades extras, pois isso pode desenvolver nela um sentimento de inferioridade, como se ficasse sempre atrás. Por isso, escolha uma escola que se ajuste ao seu padrão financeiro para que seu filho se sinta parte do grupo e tenha assuntos e lugares semelhantes.

Flexibilidade de horários
Quando o pai e a mãe trabalham fora, é muito importante conversar com a escola o que pode acontecer caso eles se atrasem para buscar a criança. Cada escola tem seu método, algumas chegam a cobrar taxas extras pelo tempo a mais que a criança permanece ali.

Comemorações
Muitas mães olham para o filho recém-nascido e já o imagina na apresentação do Dia das Mães ou da Páscoa na escola. Se você sonha com tais momentos, procure uma escola que ofereça isso. Algumas não realizam festas nessas datas, já outras fazem as comemorações só para as crianças, e ainda há aquelas que cobram pelo evento. Esteja atenta para que este sonho não saia caro.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Como os pais podem ajudar os filhos na alfabetização

A alfabetização de uma criança é um momento único na vida de qualquer criança. E até os pais, mesmo os que não são da área, podem ajudar (e muito!) os filhos nessa hora. Leia o que a educadora e Doutorando Sara Rozinda dos Passos falou sobre o tema no Especial Educação do Folha Vitória.

Método e treinamento na hora de aprender a alfabetização são palavras que nos remetem ao ambiente escolar. Mas será que os pais – mesmo não sendo profissionais da área – podem fazer alguma coisa para ajudar os filhos no processo de alfabetização? Muito, segundo a educadora Sara Rozinda dos Passos!

Segundo ela, a primeira coisa é conhecer o método utilizado pela escola para seguir na mesma linha de aprendizado e não confundir a cabeça da criança. “A família deve conversar com a professora e saber como o aluno aprende, senão ele fica perdido entre a forma como a escola ensina e a forma como os pais ensinam”, ressalta.

Daí a necessidade do acompanhamento escolar! E isso inclui participar das reuniões escolares e estar em sintonia com a equipe pedagógica da escola. Vale lembrar que a confiança na capacitação da instituição para ensinar seu filho é fundamental. “A família ajuda muito acompanhando a rotina e procurando saber como está o avanço do aprendizado, pois cada criança possui seu ritmo para aprender as coisas. Hoje em dia, muitos pais querem que o filho aprenda a ler logo, mas é preciso paciência. Importante lembrar também que os pais não podem interferir no método usado pela escola, senão prejudica a criança”, destaca a educadora.

Papel e caneta na mão!

Há diversas – e divertidas – formas de inserir o alfabeto no dia a dia da criança e brincar com as palavras. Assim como o professor pode ir além das cartilhas e dos livros didáticos, os pais também têm um leque e opções para incentivar a criança nesse momento tão importante.

Ler em voz alta e depois pedir para o filho ler é uma boa dica. Os pais também podem pedir para a criança ajudar a fazer a lista do supermercado. É verdade que vai demorar mais do que o usual, mas pode se tornar em um divertido momento de aprendizado em família.

Escreva bilhetes e espalhe pela casa, coloque na mochila, ou invente uma caça ao tesouro, colocando palavras-chave que ele já conheça para encontrar o presente. Assim, aprender a ler será muito divertido!

Como escolher a profissão sem medo de errar!

Escolher o que "vou ser quando crescer" é uma dúvida que ronda a cabeça de 10 entre 10 crianças... O assunto foi abordado no Especial Educação do Folha Vitória. Leia mais!

Para alguns jovens, as brincadeiras de médico, professor ou engenheiro acabam se tornando o sonho da carreira profissional que vão seguir quando adultos. Outros, porém, só decidem na hora da inscrição para o Vestibular. E momentos de decisão nem sempre são fáceis.

Maria Teresa Cardoso, psicóloga e diretora da Psicoespaço Recrutamento, Seleção e Treinamento, indica o caminho das pedras. “O primeiro passo para um jovem decidir sua carreira profissional é perceber quais são as matérias aprendidas no Ensino Médio com as quais ele mais se identifica e mais chamam a sua atenção. Qual assunto o encanta mais? Tendo esse canal, será mais fácil buscar uma área profissional. O segundo passo é, antes da decisão, conversar com profissionais diretos da área. Converse com amigos, pais e professores. Caso ainda tenha dúvidas, vale apostar em um teste de orientação vocacional, que oferece direcionamento muito bom. Mas a dica maior é: seja bom no que desejar fazer e, assim, se destacará no mercado”.  

O início do Ensino Médio é o momento ideal para que o jovem comece a pensar na carreira. Assim, ele não precisará ser imediatista e sofrer a intensa pressão de decidir em cima da hora. Também é importante fortalecer as certezas – tanto de que fez uma escolha precipitada quanto de que gostaria de mudar – e a partir daí buscar uma nova direção, caso perceba que aquele curso não é o que esperava. Nesse sentido, Maria Teresa manda um recado aos jovens:

“Não escolha nada pensando nos outros. Caso a profissão escolhida não agrade, mude o foco e procure orientação profissional. Isso é fundamental para não ser um profissional frustrado. É melhor corrigir agora do que se arrepender lá na frente”, aconselha.

Oceanografia, Medicina e Publicidade foram algumas das muitas profissões que passaram pela cabeça da hoje jornalista Milena Souza. Mas uma conversa com sua mãe, Edinalva, foi o marco para decidir qual curso universitário estudar. E ela agradece todos os dias por isso!

“Minha mãe me conhece muito bem, desde pequena me acompanhou na escola e sabia quais matérias eu gostava mais. Ela sabia que eu era apaixonada por História e Português, sempre devorei livros e seria minha cara qualquer profissão que eu pudesse trabalhar com as palavras. Ela me aconselhou a fazer Jornalismo e me deixou à vontade para mudar o curso caso eu não gostasse. Hoje não me imagino em outra profissão e morro de emoção quando ela e o papai enchem os lábios para dizer que sou jornalista”, conta Milena.

Maria Teresa acredita que os pais e profissionais com experiência de mercado podem colaborar conversando com o aluno. “’Será que é bom fazer o curso x e ‘Vamos pesquisar juntos?’ são perguntas a se fazer. Se ainda assim o jovem não conseguir definir, vale buscar a ajuda de um psicólogo ou de um profissional da área. E muitas vezes na própria escola o estudante encontra psicopedagogas que podem auxiliá-lo nessa tarefa”, finaliza a diretora da Psicoespaço.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

A brincadeira no desenvolvimento das crianças

Brincar é sempre um ótimo negócio!!! Veja por que...

Você está vendo “apenas” um passeio com a boneca, um castelo de peças de madeira sendo erguido, uma comida de mentirinha em um fogão de mentirinha ou várias peças em um tabuleiro... Mas nesses momentos seu filho está soltando a imaginação e desenvolvendo algumas de suas habilidades, aprendendo a dividir, a perder, a respeitar a vez do outro.

“Na infância, a brincadeira serve para o desenvolvimento da criança. Ela aprende brincando”, afirma Cleonara Schwartz, coordenadora do programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Espírito Santo.

Nessa etapa fundamental do aprendizado, os brinquedos educativos ganham papel de destaque, mas eles precisam seguir um requisito importantíssimo: a idade e a maturidade da criança. Ou seja, insistir, por exemplo, que a criança aprenda números ou escrita - mesmo que seja durante uma brincadeira – não a fará mais inteligente se ela não estiver pronta para receber esse conhecimento. 

O desenvolvimento cognitivo, tão presente na infância, segundo Cleonara, exige tempo. É simples: assim como uma criança de seis meses não consegue andar sozinha porque seu corpo não está preparado para isso, uma de dois anos também não vai conseguir escrever ou somar, afinal sua estrutura mental não está desenvolvida para tanto.

Brincar para aprender

Um estudo das Universidades de Delaware e Temple, nos Estados Unidos, mostrou que crianças de três anos que brincam com blocos têm melhores habilidades matemáticas e noções de espaço no futuro. E mais: enquanto encaixa pecinhas, seu filho aciona um mundo de conteúdos, como se ele aceitasse o convite de enfrentar um novo desafio, elaborar estratégias, usar a criatividade para criar algo, além de exercitar a concentração e a coordenação motora.

Brincar faz parte de toda infância. Veja o que o seu filho aprende com cada brincadeira e o ajude a aprender. Como? Brincando com ele! 

- Ao jogar com um amigo, a criança precisa conversar, ouvir, esperar a sua vez, tolerar a frustração de perder, seguir regras, aprender a negociar. Com isso ele aprende a se socializar, ser flexível, trabalhar em grupo e compartilhar.

- Nas clássicas brincadeiras de rua, como o bom e velho esconde-esconde, pega-pega, queimada e tantas outras, a criança estimula as coordenações motoras grossa e fina, além de exercitar o equilíbrio, as habilidades com as mãos e os pés e a destreza dos dedos.

- Ao modelar massinhas, a criança solta a criatividade ao inventar o que quiser. Isso estimula a parte sensorial, o tato, a visão e até o olfato, além da coordenação motora fina. Lembre-se disso quando vir várias massinhas coladas na parede!

- Brincar de boneca, de casinha, fingir que é um super-herói ou que está dirigindo um carro favorecem as representações do dia a dia. Quando a criança dá bronca na boneca ou no ursinho de pelúcia, ela está mostrando a forma que encontrou para lidar com o “erro” e amadurecer.

- Ouvir e ler histórias e brincar com fantoches permitem que seu filho construa histórias e, por meio delas, aprenda a lidar com os desafios, além de deixar a vida muito mais divertida e iniciar uma história de amor entre a criança e os livros.

Com tudo isso, agora vem uma escolha difícil: Do que vamos brincar?

Fonte: Especial Educação do Folha Vitória (http://www.folhavitoria.com.br/geral/especial-educacao-2014)

Renovação Notícias: Mostra Cultural chega ao fim


O bem-estar físico das crianças e jovens também ganhou destaque no Especial Educação do Folha Vitória. Uma das matérias publicadas pelo caderno online fala sobre o problema que a má postura pode causar aos alunos. Confira!

Quem nunca falou para uma criança “senta direito”, “estica as costas”? Muitas vezes essas frases se tornam chatas, de tão repetidas, mas o esforço vale a pena, pois é na infância e adolescência que protegemos os músculos e articulações que estarão conosco por toda a vida. Uma postura largada, desleixada, é muito comum e  totalmente corrigível com orientações dos pais, mães e professores em sala de aula, o local onde os alunos costumam passar a maior parte do seu tempo, depois da própria casa.

Uma criança ou adolescente que passa boa parte do dia com a postura sentada errada, com mochilas pesadas, e em cadeiras e carteiras inadequadas, com certeza, vai ter sua coluna e músculos afetados. Provavelmente está aí a explicação para uma reclamação cada vez mais frequente entre a garotada que se queixa de dor nas costas e desvios posturais.

A professora de Educação Física e pilates Gisely Machado, da Azen Academia, explica como o estudante deve se sentar: ele deve evitar escorregar o corpo na cadeira – e olha que muitos fazem isso! O correto é sentar-se sobre os ísquios (ossinhos do bumbum), com as costas retas, bumbum próximo ao encosto e pés apoiados no chão, mantendo as curvas fisiológicas da coluna. 

“A má postura traz malefícios para a vida adulta e se ele não corrigir a tempo acaba provocando um desvio na coluna que vai levar para a vida toda. Na escola, geralmente, o aluno projeta os ombros para a frente e isso tende a encurtar o peitoral, ou escorregar na cadeira, o que dobra a coluna na parte de baixo, sobrecarregando essa região”, destaca Gisely.

O professor deve estar atento à postura do aluno para não comprometer seu equilíbrio muscular. Já a escola pode colaborar fornecendo cadeiras ergonômicas, que se ajustam melhor à coluna e geram mais conforto na hora dos estudos. E pais: o cuidado na sala de aula é o mesmo em casa. É preciso observar como o filho fica na frente do computador, no sofá ou na mesa.

Uma das alternativas encontradas para minimizar e corrigir deformações na coluna de jovens tem sido o método pilates. A procura pelo procedimento tem uma explicação.  Segundo Gisely, o pilates é ideal para crianças e adolescentes, já que as técnicas desenvolvidas se adequam às necessidades deles. “Há uma alta prevalência de alterações posturais de coluna nessa faixa etária. O posicionamento inadequado pode ser tratado com exercícios aplicados no pilates”, explica.

A professora ressalta que além disso, o método também é recomendado porque nessa fase há um crescimento acelerado do corpo, muitas vezes acompanhado de dor. “O trabalho com flexibilidade e sustentação do corpo ajuda o adolescente a passar por essa etapa com menos incômodos”, acrescenta.

Gisely afirma que existem algumas peculiaridades no trabalho com esse público. Ela destaca que alguns músculos funcionam de maneira diferente em quem está em desenvolvimento. “É necessário equilibrar a parte lúdica com a pedagógica para se divertirem e aprenderem ao mesmo tempo como funciona o corpo”, salienta.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Atenção, pais! Saibam como lidar com a reprovação de ano!

Doutoranda em Educação e irmã da diretora pedagógica do Renô, tia Lila, a educadora Sara Rozinda dos Passos foi entrevistada pela equipe do Especial Educação do Folha Vitória e falou sobre um assunto espinhoso: a reprovação. Leia na matéria abaixo o que ela defende para esses casos.

A repetência é um choque para os pais, mas isso pode acontecer em qualquer família: a cada 10 alunos do Ensino Fundamental, um repete de ano. Receber a notícia de que o filho pode ter que repetir todo o ano letivo é péssimo, mas não é o fim do mundo. Gritar, bater ou se desesperar também não é a solução mais ideal. Nessa hora, é preciso parar, respirar e analisar a situação por ângulos diferentes.

Será que o aluno nunca expressou suas dificuldades? Ou a escola não alertou para o mau desempenho? Ou os pais nunca participaram das reuniões escolares? Aluno, escola e família. É preciso refletir sobre a responsabilidade de cada um desses para identificar o que precisa mudar.

A responsabilidade dos pais

Tão importante quanto prover comida e cuidar da saúde, acompanhar de perto a vida escolar do filho é uma responsabilidade da qual os pais não podem fugir. É muito importante frequentar as reuniões escolares, conversar sobre o que a criança está aprendendo, olhar a lição. Isso transmite ao filho uma mensagem de interesse e valorização do aprendizado.

Para a professora e Doutoranda em Educação Sara Rozinda dos Passos, o acompanhamento dos pais é peça-chave para evitar a reprovação e o pisca-alerta começa ao receber a primeira nota vermelha. “O acompanhamento não pode vir com grito, senão a criança esconde o mau desempenho. A primeira coisa é saber o que está dando errado e isso só será possível conversando com a equipe pedagógica e com o filho. Hoje em dia os pais trabalham demais e isso dificulta acompanhar a rotina do filho. No entanto, a família é fundamental nesse processo, não podemos deixar toda a responsabilidade com a escola”, ressalta.

Diante de uma dificuldade educacional, Sara recomenda buscar ajuda para o aluno, mas desde que ela esteja apta para o nível do estudante. “Se a criança está com dificuldade em Matemática no quarto Ano do Ensino Fundamental não adianta contratar um professor de Ensino Médio. É como se ela precisasse de uma aspirina e tratássemos com antibiótico. É preciso respeitar a idade e a maturidade da criança”, alerta. 

E se tudo indica que o filho vai reprovar, mais do que deixar sem presente ou proibir o computador, é importante reorganizar os hábitos domésticos e estipular uma rotina com horários definidos para comer, dormir, fazer lição e se divertir, para que ele não sinta raiva dos estudos. Em uma força-tarefa, o monstro da reprovação pode passar longe e a criança seguir o fluxo normal dos estudos.

A responsabilidade do aluno

Em alguns – ou muitos – casos, as dificuldades escolares estão associadas a situações de sofrimento emocional, como separação dos pais, problemas dentro de casa ou sensação de abandono. Conversar com a criança sobre o qu

e ela está pensando ou sentindo faz com que ela se veja apoiada e confiante para lidar com esses conflitos. Se for o caso, uma ajuda terapêutica ou psicológica pode ser uma aliada nesse processo.

A responsabilidade da escola

Infelizmente, algumas escolas não ajudam os alunos com dificuldade porque acabam focando naqueles com alto desempenho, criando um ambiente competitivo e prejudicando a criança que já traz um déficit de conhecimento ou precisa de mais estímulos para aprender. Sem o apoio de atividades complementares e programas paralelos de recuperação, a defasagem no aprendizado aumenta em relação ao restante da turma. Por isso, uma conversa com a equipe pedagógica pode ser esclarecedora e motivadora, tanto para os pais quanto para o aluno. O professor também precisa estar atento se está acontecendo bullying na escola. Crianças mais tímidas vítimas dessa prática participam cada vez menos das atividades, o que piora ainda mais seu desempenho. Nunca é demais lembrar que a  melhor escola é aquela onde a criança aprende e se sente feliz.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Professora desenvolve projeto de inclusão para deficientes

Não é de hoje que o Colégio Renovação vem desenvolvendo um trabalho sério de inclusão social... A atuação da escola tem se tornado referência e foi destaque numa matéria publicada no Especial Educação do Folha Vitória. Confira o texto na íntegra!

Antes tidos como excluídos socialmente, pessoas com alguma deficiência - física ou mental - estão ganhando um novo olhar da sociedade, especialmente no tocante às suas necessidades e seus direitos enquanto cidadãos ativos e atuantes no contexto em que vivem.

Partindo deste princípio, a professora do Colégio Alternativo Cláudia Regina da Silva elaborou o projeto de inclusão social  “Ver para Crer, Tocar para Ver”,  para incentivar crianças do 1º Ano do Ensino Fundamental a respeitar e conviver com as diferenças e deficiências de outras pessoas, especialmente a visual, além de aprenderem a reconhecer, por meio de atividades lúdicas, as dificuldades enfrentadas por estas pessoas. 

O objetivo foi despertar na criança valores como solidariedade, afetividade e a importância de auxiliar o próximo, pois tratar as pessoas com dignidade ainda é a melhor maneira de desenvolver o respeito.

“O projeto durou três meses e foi muito prazeroso porque tivemos retorno não apenas das crianças, mas também de suas famílias. Apesar de a deficiência visual estar cada vez mais na mídia, ela ainda não é um assunto tão debatido na sociedade”, afirmou Fabiola Martins Lopes, diretora da unidade Alternativo de Jacaraípe, onde a proposta foi desenvolvida.

Os pequenos também foram incentivados a ler o livro “Meu Amigo é Diferente” de Débora Jardim, que conta a história de Carlinhos, um aluno com deficiência visual que não via o mundo com os olhos, mas com a imaginação, a partir de sons, sentimentos, sensações e perguntas. Junto com o livro, eles levaram uma ficha descritiva e um boneco deficiente visual com seu cão guia. Os alunos passaram um tempo com eles, cuidando, simulando dar comida, imaginando como seria ter as mesmas dificuldades e buscando soluções, que eram registradas na ficha com a ajuda da família.

Inclusão social

O Colégio Renovação tem se tornado referência no assunto alunos especiais. Segundo a pedagoga da escola, Rafaela Martins Moura Sá Muzi, o segredo está justamente na palavra inclusão. “Nós trabalhamos a inclusão na sua amplitude, ou seja, não tem método diferenciado para receber esses alunos. Nós fazemos de tudo para que eles se sintam mais incluídos nos processos de aprendizagem, assim como as outras crianças, porém respeitando a limitação de cada um”, explica Rafaela.

Segundo ela, o diferencial está no currículo preparado para o aprendizado do aluno, levando em conta sua maturidade. “Nós temos, por exemplo, um aluno autista de 10 anos que apresenta agora a maturidade para aprender a ler e escrever. Então, ele faz atividades físicas, participa da Mostra Cultural com alunos da sua idade, mas na alfabetização ele participa da classe que está aprendendo, como ele”, diz Rafaela. 

E todo o acompanhamento, ela destaca, é feito através de uma parceria de sucesso entre escola, equipe multidisciplinar formada por neurologista, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e pedagogos, e família. 

Sites educativos para ajudar no estudo dos filhos

Atenção, senhores pais, podem comemorar!!! Nem sempre a presença da criança ou do adolescente na frente do computador é sinônimo de problema. Confira abaixo a matéria publicada no Especial Educação do Folha Vitória!

Você já pediu três vezes para seu filho sair do computador para ir estudar, mas por que não usar a internet para turbinar a educação dele? Para alegria dos pais, isso é possível! A web conta com diversos sites que funcionam quase como uma aula particular. “Atualmente, os jogos eletrônicos e toda a parte tecnológica não podem ser descartadas porque essa é a nossa realidade e vai fazer parte da vida da criança. Os jogos eletrônicos ajudam na percepção de cores, sons e no próprio manuseio da tecnologia”, explica a psicopedagoga e Mestre em Educação Maria José Cerutti Novaes.

Crianças pequenas precisam ser acompanhadas de perto pelos pais ou responsáveis na hora de usar a internet para estudar. É importante sentar com elas e ajudá-las a entender o que a atividade está propondo. Sobre essa idade, Maria José faz um alerta: a grande rede é uma aliada, nunca uma substituta dos outros métodos de aprendizado. “Materiais concretos, como jogos educativos, quebra-cabeça e outras atividades do gênero são essenciais para a criança trabalhar a coordenação motora, a concentração e o equilíbrio. Tanto a internet quanto materiais concretos têm sua utilidade, um não substitui o outro”. 

E à medida em que o estudante vai crescendo, ele ganha autonomia para organizar a própria rotina de estudos e pode usar a web como complemento quando achar necessário.

O Especial Educação do Folha Vitória separou dicas de sites para todas as etapas do aprendizado. Confira e vá já para o computador!

KhanAcademy (pt.khanacademy.org)
Indicado para todas as idades
Traz material para estudo e exercícios de várias matérias. Mostra gráficos com a evolução do aprendizado e aponta quais são os temas nos quais o estudante tem mais dificuldade. O conteúdo está dividido por assuntos e não por séries, e conforme o aluno acerta os exercícios, o site aumenta o nível de dificuldade das atividades propostas.

Educar para Crescer (educarparacrescer.abril.com.br)
Indicado para Ensino Fundamental e Médio
O portal do Educar para Crescer traz jogos interativos que deixam o estudo de Português e outras matérias mais divertido. Quem se prepara para o Vestibular encontra na página orientações para enfrentar a prova com tranquilidade e um bom material para se preparar para os testes.

Me salva! (mesalva.com)
Indicado para Ensino Fundamental e Médio
Criada em 2012 por um estudante brasileiro de 22 anos, a plataforma oferece videoaulas e exercícios interativos. O Me Salva é muito usado por professores que pedem aos alunos que façam atividades em casa. À distância, eles checam como os estudantes se saíram.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Como organizar as atividades que as crianças levam da escola

Seu (sua) pequeno (a) sempre chega em casa com muitas atividades e você, responsável, já não tem mais lugar em casa para guarda tanto material? Confira as dicas simples dadas pelo Especial Educação do Folha Vitória!

Todos os dias, o filho chega em casa com alguma atividade que fez na escola e, de papel em papel, a mãe vai enchendo os armários... E esta é mais uma tarefa para as supermães: encontrar espaço para os desenhos, pinturas, esculturas, colagens, reutilização de sucatas e várias outras atividades que vêm junto com as deliciosas descobertas do aprendizado, as histórias, os livros e as canções ensinadas.

É verdade que todas as mães adorariam guardar tudo em casa, mas geograficamente isso é bem complicado. Então, o que guardar e o que jogar fora? Você pode começar montando, junto com seu filho, uma espécie de portfólio, com um desenho do início e outro do final do ano, as primeiras atividades que aparecerem o nome escrito e alguns desenhos.

As primeiras produções escritas devem ser guardadas. Outra dica valiosa é fotografar as atividades e armazená-las no computador, HD externo, álbum de fotos virtual e até em um DVD. Se for possível separar as atividades por mês, será melhor ainda!

Dicas de uma mãe

A professora Gyselle Martins admite que é difícil jogar fora as atividades dos filhos Giulia e Lucas, com seis e quatro anos, respectivamente. É através delas que ela vai acompanhando o desenvolvimento das crianças. “Guardo suas atividades escolares da Educação Infantil e no decorrer do ano vou tentando eliminar alguma coisa, mas confesso que quase não consigo jogar muita coisa fora. Tenho os seus primeiros rabiscos até a escrita correta do nome. Essa é uma fase muita linda e de grandes descobertas, as primeiras garatujas que depois, ao decorrer do tempo, vão se tornando letras... algo encantador”, declara.

Mas ela também tem suas táticas para organizar os papéis. Todas as vezes que arquiva mais atividades, geralmente no final de cada trimestre, Gyselle mostra para as crianças as atividades do primeiro nível estudado. Ver como eles evoluíram é sempre uma grande festa. “Hoje, com a Giulia, vou selecionando e não guardo todas, até mesmo porque moro em apartamento e suas atividades seguem um ritmo mais conteudista, já que sua fase agora é aprimorar escrita e leitura”.

Adaptação escolar: uma fase difícil para pais e filhos

Adaptação. Essa é a melhor palavra para definir os primeiros dias na escola, tanto para pais quanto para os filhos. Afinal, trata-se de um ambiente novo, diferente e desconhecido para as crianças, e os adultos ficam com a ansiedade e o medo da reação dos pequenos. Muitos alunos do Renovação que chegam à escola para integrar as turmas da Educação Infantil já passaram por isso. Mas essa nova fase não precisa ser traumática! 

A partir do momento em que entra na escolinha, a criança vai passar algumas horas por dia longe dos pais, na companhia de adultos e crianças que até ontem não conhecia e – como em quase tudo na vida – a comunicação é a chave para o sucesso. O importante nesse momento é explicar exatamente o que está acontecendo: ele vai para a escola, vai ter uma professora e amiguinhos novos, e, principalmente, ele vai gostar disso.

Confiança

Para que seu filho se sinta bem na escola, você precisa confiar nela também. Quando o seu jeito de pensar é parecido com o do local, a adaptação da criança tende a ser mais tranquila. Conheça a linha pedagógica da escola, os valores, os brinquedos, tente compreender ao máximo o projeto pedagógico para ter certeza de que eles podem cuidar da educação do seu filho. Converse e tire todas as dúvidas com a escola, não deixe passar nenhum detalhe.

E pais, uma dica importante: é muito comum vocês se sentirem culpados por se separarem do filho, independente do motivo que os levou a matriculá-lo na escola. Trabalhar fora ou se esforçar para a criança aumentar seu ciclo social não é um mal que você está fazendo a ela, pelo contrário. “O desenvolvimento psicosocial é fundamental e ele só é possível covivendo com outras crianças, brincando”, explica o Mestre em Educação e Avaliação de Sistemas Educacionais Edebrande Cavalieri. Lembre-se disso sempre!

Essa matéria foi foi publicada no Especial Educação do Folha Vitória e você pode ler o texto na íntegra: http://www.folhavitoria.com.br/geral/especial-educacao-2014/noticia/2014/11/adaptacao-escolar-uma-fase-dificil-para-pais-e-filhos.html

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Atenção, pais! Mochilas pesadas são um perigo para as crianças

O Especial Educação do Folha Vitória jogou luz num tema que exige atenção especial de pais e responsáveis: o peso das mochilas dos alunos. Confira o texto que está publicado no Guia.

Se durante o ano seu filho reclamar de dor nas costas, nos ombros ou apresentar postura irregular, atenção! A causa pode estar na mochila, ou melhor, no que está dentro dela. Segundo Jefferson Bassi, fisioterapeuta no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, a criança não pode carregar mais do que 10% do seu peso nas costas, sob o risco de desenvolver sérios problemas na coluna.

“Na criança em fase de desenvolvimento (junto com o famoso estirão), o peso em excesso pode ser muito prejudicial devido ao alto risco de desvios na coluna, podendo até desenvolver distúrbios mais sérios. A escoliose, que é o desvio da coluna em formato da letra S ou da letra C, é a doença mais comum relacionada às mochilas, já que o peso em excesso faz com que a coluna na criança seja puxada para trás. Ela faz ajustes corporais para tentar compensar o peso e essa compensação é maléfica”, explica.

O especialista afirma que meninas têm mais chances de desenvolver problemas do que os meninos, já que elas geralmente fazem menos exercícios e também por causa do aumento das mamas. “Isso pode tender à hipercifose, a famosa corcunda. Essas curvaturas anormais da coluna podem ser consequências de desajustes articulares/musculares prévios. A hipercifose acontece bastante na adolescência, principalmente nos mais tímidos”, afirma Jefferson.

O fisioterapeuta faz um alerta importante: Como a criança não tem uma consciência corporal, é preciso que os pais fiquem atentos à prevenção do excesso de peso e caso notem alterações na sua postura, procurem um médico ainda no começo, quando as formas de correção são mais fáceis.

Separamos algumas dicas de como evitar esses problemas. Confira!

- A mochila de costas deve ter duas alças bem largas e acolchoadas, que precisam ser usadas sempre juntas. É bom usar também um cinto abdominal para fixar a mochila no lugar e deixá-la bem próxima do corpo.

- O ideal é que ela fique exatamente no meio das costas, apoiada na coluna lombar, para não sobrecarregar os ombros e a própria lombar.

- Se for o caso de seu filho precisar carregar mais do que 10% do peso, é melhor optar pela mala com rodinhas, que deve ser levada com uma mão e na posição vertical. A criança não deve se curvar para carregá-la.

- Coloque na mochila só o que será usado naquele dia. Se precisar mandar um brinquedo, dê preferência aos mais leves. Nunca coloque a lancheira dentro da mochila e abuse dos armários nas escolas, caso tenha.

- Na hora de organizar o material, deixe o que for mais pesado próximo do corpo, na parte de trás da mochila, para que o peso não faça a criança se curvar. Distribua o resto de maneira uniforme.

Um mergulho na sustentabilidade

 A Aula de Campo dos alunos do º e 9º Anos do Ensino Fundamental, 1º e 2º Anos do Ensino Médio do Colégio Renovação foi destaque no Especial Educação do Folha Vitória. Confira a matéria publicada!

O Rio Doce está pedindo socorro... Mais importante bacia hidrográfica totalmente incluída na Região Sudeste e considerado um dos rios mais importantes do Espírito Santo, ele sofre há décadas com a seca, poluição, desmatamento e assoreamento. A realidade é tão triste que para a população mais jovem é impossível imaginar que há cerca de 30 anos era possível tomar banho nele...

A situação do rio, que drena os estados do Espírito Santo e Minas Gerais, ganhou o noticiário nos últimos meses e foi tema de uma aula de campo realizada por alunos do 8º e 9º Anos do Ensino Fundamental, 1º e 2º Anos do Ensino Médio do Colégio Renovação. Nos dias 30 de setembro e 22 de outubro, respectivamente, a bordo do trem da Vale, eles foram conhecer o Instituto Terra, localizado em Aimorés, Minas Gerais, cujo objetivo é se tornar referência para um modelo de desenvolvimento sustentável do Rio Doce. 

O Instituto Terra é fruto da iniciativa do casal Lélia Deluiz Wanick Salgado e do famoso fotógrafo Sebastião Salgado, que há pouco mais de uma década, diante de um cenário de degradação ambiental em que se encontrava a antiga fazenda de gado adquirida da família de Sebastião, decidiu devolver à natureza o que décadas de degradação destruiu. Suas principais ações envolvem a restauração do ecossistema, produção de mudas de Mata Atlântica, extensão ambiental, educação ambiental e pesquisa científica aplicada.

E escola foi a primeira da Grande Vitória a levar seus alunos para essa verdadeira aula prática de Ciências. Mas, segundo a supervisora Maria Bernadete Nardoto Lucrécio, os conhecimentos adquiridos foram muito além... 

“Tivemos uma rica aula sobre recuperação ambiental e conhecemos os projetos desenvolvidos pelo instituto, como proteção das nascentes e de espécies da fauna brasileira em extinção e produção de mudas, dentre outros. Conhecemos também o Museu de Arqueologia e apreciamos as obras fotográficas de Sebastião Salgado. Resumindo, o instituto proporciona, acima de tudo, uma aula de consciência e cidadania”.

A matéria na íntegra pode ser lida no link http://www.folhavitoria.com.br/geral/especial-educacao-2014/noticia/2014/11/um-mergulho-na-sustentabilidade.html ou na edição de setembro do Jornal Renovação, que será liberada ainda esta semana da gráfica.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Material escolar: Peppa Pig e Minions entre os preferidos da garotada


Esta é para os pais que logo, logo estarão às voltas com o material escolar de seus filhos...

Apesar de ter chegado ano passado ao Brasil, a porquinha cor-de-rosa Peppa Pig e sua turma vieram para ficar. Líder de diversos rankings em todo o País, Peppa também está em primeiro lugar na preferência da criançada na hora de escolher o material escolar.

Segundo o gerente da Papelaria Castorino Santana, Renan Costa Sant'Ana, Peppa e os Minions, os famosos e desajeitados bichinhos amarelos do filme “Meu Malvado Favorito”, são as principais apostas do estabelecimento para os materiais escolares para o ano letivo 2015. 

“Além desses, temos ainda os personagens tradicionais, como Barbie, Jolie, Minnie e Mickey, Homem-Aranha e Hot Wheels. Na verdade, temos opções para todos os gostos e todas as idades”, diz Renan, lembrando de outro personagem que está ganhando espaço no mercado: os personagens do desenho Adventure Time, que conta a história de Finn, um garoto aventureiro, e o seu melhor amigo e irmão adotivo Jake, um cão com poderes mágicos.

E não adianta misturar histórias... As crianças querem mesmo todo o material escolar com os mesmos personagens. “Essa é uma grande dificuldade no volta às aulas, muitas vezes os clientes reclamam que não conseguem comprar todos os produtos de um mesmo personagem no mesmo lugar. Mas nós temos esses produtos e o cliente que vem em nossa loja nessa época não deixa de voltar para casa com tudo o que  deseja comprar para seus filhos. Geralmente os itens mais procurados são mochilas, estojos, cadernos, canetinhas e lápis. Tudo dos mesmos personagens”, diz o gerente.

De material escolar e escritório, a Papelaria Castorino Santana entende. No mercado desde 1970, a loja conta com cinco unidades em Vitória, Cariacica e Vila Velha, que oferecem mais de 50 mil produtos. “Nosso grande diferencial está na variedade dos produtos, o que permite que o cliente possa comprar tudo o que ele precisa em um único lugar. Atualmente possuímos um mix de produtos que vai desde material escolar, de escritório e informática até festa, armarinho e presentes”,  finaliza.

Essa e outras matérias que tratam do universo educacional estão no Especial Educação do Folha Vitória: http://www.folhavitoria.com.br/geral/especial-educacao-2014

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Vinte e dois alunos do Renô que estão no 3o Ano do Ensino Médio farão as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que serão realizadas neste sábado (8) e domingo (9), a partir das 13h, no horário de Brasília. 

As provas têm um total de 180 questões de múltipla escolha e uma redação. No sábado, os candidatos farão a prova de ciências humanas e a de ciências da natureza, ambas com 45 questões. O tempo mínimo para permanecer na sala é de duas horas, e o tempo máximo para resolver as questões é de quatro horas e meia.

Já no domingo, o Enem aplica as provas de linguagens e códigos, que engloba português e língua estrangeira (inglês ou espanhol) e de matemática, além da prova de redação. Nesse dia, a duração máxima do exame é maior: cinco horas e meia. Em ambos os dias de prova, para levar o caderno de questões, o candidato só pode sair da sala de aula nos últimos 30 minutos da prova.

Para os candidatos que farão o Enem, o final de semana vai exigir muita concentração e tranquilidade. E a supervisora do Ensino Médio do Renovação, Maria Bernadete Nardoto Lucrécio, dá algumas dicas para esses jovens.

- Dormir cedo;
- Se alimentar bem;
- Revisar o material estudado;
- Separar o documento de identificação para ser levado ao local de prova;
- Não esquecer de levar caneta transparente preta. lápis, borracha e régua);
- Levar um lanchinho (barra de cereal, suco)
- Sair de casa com, no mínimo, uma hora de antecedência para não chegar atrasado.

Boa sorte, galera!

Desvalorização do professor: um problema antigo e urgente!

A (triste) desvalorização do educador ganhou destaque no Especial Educação do jornal on line Folha Vitória, que está disponível no endereço http://www.folhavitoria.com.br/geral/especial-educacao-2014.
Confira no texto abaixo o que a Doutora em Educação Marisa Terezinha Rosa Valladares tem a falar sobre o assunto:

Atualmente, o Brasil possui cerca de 2,3 milhões de professores vivendo as mais variadas realidades, mas com um ponto em comum: sentindo na pele a desvalorização da profissão. O problema vem de alto, do escalão federal. Dados de 2009 revelaram que para cada R$ 1 investido na educação básica, os estados investiram R$ 0,41, os municípios R$ 0,39 e a União apenas R$ 0,20. Está aí uma equação difícil de entender e de resolver.

Bem, é preciso voltar um pouquinho no tempo para entender um dos fatores que fizeram com que a profissão de professor perdesse seu valor, tanto social quanto econômico, levando em conta, especialmente, a universalização do ensino fundamental iniciada no final da década de 1970 e alcançada em 2000. Acontece que os investimentos em infraestrutura não foram acompanhados por investimentos em pessoas, ao contrário, o aumento na oferta de vagas gerou uma grande demanda pela admissão de profissionais e nem sempre eles tinham a graduação necessária para a profissão de professor, o que tornou o trabalho mais barato.

Com isso surgiu um ciclo: a necessidade de “agilizar” a formação dos professores deu origem aos “cursos rápidos” de formação de professores que, por sua vez, diminuíram a qualidade da profissão.

A entrada das professoras no mercado de trabalho

Por incrível que pareça, a busca da mulher por seu espaço no mercado de trabalho também contribuiu para a desvalorização do status de professor. É fácil entender isso quando, em uma sociedade dominada pelo machismo, a mulher precisava se submeter a remunerações mais baixas para conseguir trabalhar. E o reflexo disso é sentido até hoje, basta observar que o maior contingente de professoras está na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, onde os salários são os mais baixos do País e a demanda de estudantes é consideravelmente maior. Entretanto, à medida que avançamos na hierarquia da educação, esse quadro se inverte. No Ensino Médio existe uma paridade entre homens e mulheres, já no Ensino Superior, onde os salários são atraentes, a predominância de homens é significativa.

Inspiração que vem o Japão

Marisa Terezinha Rosa Valladares, Doutora em Educação, explica que o professor é exigido por todos os lados. O problema é que ele não tem estrutura nem condições de atender a essas exigências. “Para o professor se manter na carreira é preciso meios, e não fins. Ele se desgasta antes de executar o que precisa, o salário é vergonhoso, a maneira como profissional é formado é deficitária. Hoje é um desafio o professor se manter na função a despeito da infraestrutura, da falta de valorização necessária, com esperança, amor, técnica”.

A Doutora – e formadora de novos professores – afirma que a valorização profissional começa a partir do próprio professor. Antes de tudo, é preciso que ele encontre amor no que faz. “O professor precisa ter identidade com a vocação. Ele precisa se valorizar, até mesmo no vestir, tem professor que vai para a sala sem nenhuma identidade. É preciso ler e falar corretamente, senão isso já o desvaloriza perante aluno, escola, sociedade e família”.

O Brasil ainda tem muito a avançar para ser como o Japão, um país reconhecido mundialmente por sua valorização ao profissional da educação. O que não podemos esquecer é que a escola tem seu papel fundamental e insubstituível na formação de um País e uma sociedade consciente.

“Se esse País ainda dá certo, temos que agradecer aos profissionais que fazem dar certo. A despeito de tudo, a escola ainda é o grande agente formador da sociedade. Isso é meio louco, porque ao mesmo tempo em que reconhecemos nossas fragilidades, reconhecemos a importância do nosso papel. É muito cruel a forma como a sociedade trata o professo e o Estado também precisa fazer seu papel”, enfatiza Marisa.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

O papel dos pais na lição de casa

Atenção, senhores pais! Vocês já pensaram como são pessoas importantes para ajudar a fomentar o conhecimento de seu filho? Leia a matéria a seguir, publicada no Especial Educação do Folha Vitória.

Dentro de casa, os pais se tornam professores do filho. É a eles que o aluno vai recorrer para pedir ajuda diante daquela dúvida que sempre aparece quando pega os cadernos em casa. Além disso, a lição de casa é uma das maneiras mais eficientes de os pais acompanharem o aprendizado do filho na escola e criar um vínculo importante a cada novidade aprendida.

É assim na casa da faturista Gisele Cogo. Ela sempre separa um tempo só para estudar a lição que a pequena Taynah, de três anos, traz da escola. Após participar mais ativamente das tarefas em casa com a filha, Gisele percebeu uma melhora significativa no aprendizado da pequena.

 “Quando eu estava trabalhando nem sempre tinha tempo para fazer a atividade com ela, ajudava mas estava fazendo outra coisa, então ela não caprichava, fazia de qualquer jeito. Depois que passamos a ter um tempo só para as atividades de casa ela começou a se desenvolver mais. Antes ela sabia as letras do nome, mas não a ordem. Agora ela faz na ordem certinha e ainda apaga quando as letrinhas ficam desiguais. Ela adora quando tem atividade e depois da leitura sempre tem que desenhar algo referente ao livro”, conta Gisele.

Gisele com Taynah: a menina melhorou o desempenho depois que passou a fazer a tarefa com a mãe
Taynah melhorou o desempenho depois que passou a fazer as tarefas com a mãe - Foto: Divulgação
A pedagoga Rosiane Abranches Borges ressalta a importância da participação dos pais na tarefa de casa. “Com isso a criança reforça os conteúdos trabalhados, é um momento de reflexão sobre o aprendizado. Isso possibilita à família compartilhar parte dos conhecimentos que seus filhos constroem ao longo dos trabalhos. A família é a primeira instituição onde a criança nasce, vive e se desenvolve, por isso ela deve estar atenta à vida escolar de seus filhos, uma vez que ela também é responsável pelo processo ensino-aprendizagem”.

Força-tarefa

Algumas dicas são muito importantes para que o dever de casa tenha êxito. O pai ou a mãe pode, por exemplo, escolher junto com o filho o local da casa que será o cantinho de estudo, bem como o tipo de mesa e cadeira e o que ele vai querer ter perto. É preciso ter atenção para que o espaço seja arejado, iluminado e distante de atrativos como televisão, rádio, computador ou de janelas que dão para a rua movimentada, para não desviar a atenção do estudante.

Outro ponto válido é facilitar o acesso aos materiais necessários para a lição e tenha sempre hora certa para o dever de casa, é importante criar essa rotina.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Professor: profissão ou vocação?

Mais um texto muito bacana extraído do Especial Educação do Folha Vitória... Aqui, duas profissionais da educação falam de seu amor pela profissão. Confira!

“Se eu não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro”. Essas palavras foram ditas por D. Pedro II há mais de 120 anos. E ele estava certo, afinal, estamos falando da profissão que forma todos os outros profissionais.

Apesar de haver certo desprestígio na carreira, salários baixos - o piso nacional da educação para professores com nível médio é de R$ 1.451 para 40 horas semanais -, carga horária alta, revezamento em mais de um emprego, planejamento de aula em pouco tempo, constante atualização e todas as exigências da carreira, ainda há quem consiga enxergar a beleza e a responsabilidade de ser um educador e faz todo esse esforço valer a pena, descobrindo que mais que uma profissão, eles estão lidando com uma vocação, um chamado.

E então, ser professor é uma profissão ou vocação? Quem responde é Ticiana Feitosa, formanda em Pedagogia, e Renata Malverdi, que está em seu primeiro ano como professora de Letras e Literatura Portuguesa. Confira como elas enxergam o desafio e a delícia de estar em uma sala de aula.



Ticiana Feitosa
“Desde criança tive essa vontade de fazer Pedagogia, pelos bons professores que passaram pela minha vida e por influência das minhas tias, que são pedagogas e amam o que fazem. Dentro de sala de aula eu me sinto realizada porque a cada conquista da criança a gente acaba se sentindo um pouco responsável. Ser professora é uma grande responsabilidade! Acho que existem, sim, muitos professores que não gostam do que fazem, mas eu não me imagino em outra profissão, que por sinal ainda precisa ser mais valorizada por ser uma das mais importantes do mundo”.






Renata Malverdi
“Logo no primeiro semestre do curso de Letras entendi que não escolhi, fui escolhida. Acredito que lecionar seja mesmo uma vocação, ensinar é um trabalho muito difícil e poucos se empenham para fazê-lo com louvor.  A sala de aula é o espaço de encontro entre alunos, professores e o conhecimento. Nós, professores, nos tornamos um mediador, nosso trabalho é facilitar a transmissão de conhecimentos. A relação com os alunos é, sem dúvida, um dos fatores que mais contribuem para meu entusiasmo e satisfação como profissional. Sei o nome de todos os meus alunos, sei descrevê-los um a um. Isso nos aproxima. É claro que temos obstáculos, mas não há nada tão compensador que um obrigado de um aluno, uma cartinha de carinho, um reconhecimento singelo, mas de grande valia pra quem faz disso uma carreira”.

Se quiser ler a matéria na íntegra, ela está disponível no link http://www.folhavitoria.com.br/geral/especial-educacao-2014/noticia/2014/10/professor-profissao-ou-vocacao.html

terça-feira, 4 de novembro de 2014

A importância do incentivo à leitura

Confira a seguir uma matéria muito bacana publicada no Especial Educação do Folha Vitória!

Na hora de incentivar a escrita, contar uma história ou fazer uma viagem por um mundo encantado, eles são os protagonistas... Já deu para perceber que estamos falando dos livros! E nessa história de amor entre uma criança e a leitura, podemos dizer que a escola é um belo cupido, já que ela, junto com a família, tem um papel indispensável no incentivo à leitura.

Para começar, porém, é preciso aprender a diferença entre alfabetização e letramento. Uma criança alfabetizada não quer dizer que ela seja letrada. Segundo a pedagoga e professora de alfabetização Neyda Carla Aguiar, alfabetizado é o aluno que sabe ler e escrever, que vai aprendendo de forma silábica, o b + a = ba. Já o aluno letrado sabe ler, interpretar e produzir textos.

Entender essa diferença é importante para respeitar a maturidade intelectual de cada criança. “Hoje os pais estão muito ansiosos, mas nós respeitamos a idade entre seis e oito anos para ter esse tempo de leitura”, explica Carla.

É aí que a família entra como iniciante da formação de um cidadão leitor, em parceria com a escola. “Antes de qualquer iniciação, a leitura começa no seio familiar. Se a familia é leitora, a criança despertará logo cedo seu interesse pelos livros. Quando chegar ao Ensino Fundamental, o aluno já foi introduzido na leitura durante a Educação Infantil. A leitura vem antes da escrita, por isso tem que haver essa parceria entre família, educação infantil e escola”, explica a pedagoga.

Algumas medidas na escola são interessantes para fomentar o gosto pela leitura. Ler em voz alta, deixar que a criança pegue o livro sem intervenção de um adulto, ter uma biblioteca com livros atualizados e conservados e deixar que os alunos levem os livros para casa são medidas que aproximam os pequenos da paixão para ler.

Outras matérias que tratam do universo educacional e escolar podem ser lidas no link http://www.folhavitoria.com.br/geral/especial-educacao-2014

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Tecnologia, uma realidade cada vez mais presente na sala de aula

Computador, ultrabook, smartphone, tablet, Ipod, projetor interativo... A cada dia, novas e diferentes tecnologias invadem as salas de aulas e conquistam professores e alunos. Até parece que os bebês de hoje já nascem conectadas e sabendo postar fotos no Facebook e compartilhar no Instagram.

Diante de tanta evolução, é inevitável o surgimento de uma discussão que coloca em xeque o modelo de educação básica no Brasil, que luta para encontrar um espaço nesse mercado tão disputado que é a atenção dos alunos. Afinal, as novas tecnologias são realmente eficientes no processo de aprendizagem? Computador substitui o livro didático?

Para Cleonara Schwartz, coordenadora do programa de Pós-Graduação em Educação da Ufes, as novas tecnologias não vão tirar o papel do livro didático ou de qualquer suporte que sirva ao processo educacional. “Essas tecnologias vêm para facilitar o acesso à informação, elas são outra ferramenta na sala de aula. As mais interativas  estão voltadas para a informação ou são para facilitar as relações ensino-aprendizagem. Mas repito, elas não substituem o livro”.

Sobre o uso dessas novas tecnologias, o Mestre em Educação e Avaliação de Sistemas Educacionais Edebrande Cavalieri chama a atenção para a necessidade de capacitar o professor e abrir a mentalidade da escola para receber essas inovações. 

“Algumas escolas e professores resistem, achando que a tecnologia é uma forma de distrair a criança. Não é verdade, a escola precisa com urgência se adequar ao uso da tecnologia como ferramenta. Ela não resolve o problema da educação, mas é uma grande evolução para as crianças em processo de aprendizagem”, afirma Cavalieri.

Leia a matéria na íntegra no Especial Educação do Folha Vitória: http://www.folhavitoria.com.br/geral/especial-educacao-2014/noticia/2014/10/tecnologia-uma-realidade-cada-vez-mais-presente-nas-salas-de-aula.html