quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Projetos escolares de sustentabilidade serão premiados pelo Prêmio Ecologia 2014

Projetos de alunos de escolas públicas e privadas do ES, desde a Educação Infantil ao Ensino Médio podem ser inscritos

A edição de 2014 do Prêmio Ecologia vai premiar projetos escolares voltados para a preservação do meio ambiente. As inscrições já podem ser realizadas e vão até o dia 12 de setembro de 2014.

O tema deste ano é “Unidades de Conservação no Espírito Santo” e o concurso vai premiar 8 categorias: Pesquisa, Educacional, Empresarial, Experiências de Sucesso, Jornalismo, Fotografia e Desenho, Construção Sustentável, além da nova categoria Municípios Sustentáveis.

A categoria Educacional destina-se a projetos e experiências desenvolvidas com temas socioambientais, por escolas públicas, estaduais ou particulares do Espírito Santo, abrangendo as séries da Educação Básica (séries iniciais, Ensino Fundamental e Médio). O projeto deverá ser inscrito com o nome da escola e do professor responsável por sua implantação.

Os primeiros e segundos lugares de cada categoria serão premiados com um Ipad e um netbook, respectivamente.

O Prêmio

O prêmio é uma iniciativa da Seama e do Iema em parceria com a Rede Vitória de Comunicação para promover o reconhecimento e incentivo a Pesquisas, Projetos, Atividades, Obras e Empreendimentos que se destacaram na área socioambiental capixaba, contribuindo para o desenvolvimento social, econômico e cultural do Estado do Espírito Santo.

De 1999 até 2013, mais de dois mil trabalhos já foram inscritos no Prêmio Ecologia e mais de 100 foram premiados. Por meio desse evento, espera-se promover a importância da preservação ambiental para a qualidade de vida da população e a saúde do planeta.

Mais informações: no edital no site do Iema ou por meio da Comissão Organizadora do Prêmio Ecologia 2014, pelo endereço eletrônico premioecologia2014@iema.es.gov.br ou pelo telefone (27) 3636-2551.

O regulamento está disponível aqui.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

A dificuldade de incluir



Pesquisa destaca a necessidade de incluir temas sobre educação especial na formação inicial dos professores
Um dos orgulhos do Colégio Renovação é a dedicação que a escola tem com os alunos especiais. E há muito tempo esse tema é trabalhado com nossos alunos e professores, tanto que nossa escola já é referência nesse atendimento.

Recente pesquisa realizada na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da Universidade de São Paulo (USP) aponta que crianças com síndrome de Down que frequentam a rede básica de ensino estão sujeitas a sofrer exclusão. Mais que isso, a pesquisadora, Flávia Mendonça Rosa Luiz entre 2010 e 2014, que conduziu a pesquisa, concluiu que os educadores têm uma visão estigmatizada dessas crianças e apresentam dificuldades para acreditar no potencial delas para se desenvolver e aprender como os demais alunos.

Aqui no Renô nosso profissionais pensam diferente e acreditam no potencial de todos os nossos alunos, independente de suas limitações.

A  revista Educação publicou detalhes dessa pesquisa em seu site. Pra ler, clique aqui.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Quando devo começar a limpar os dentes do meu filho?

É errado achar que a limpeza da boquinha dos filhos deve começar após o nascimento dos primeiros dentinhos. Na verdade, esse cuidado começa antes mesmo do primeiro dente nascer

É ainda na barriga da mãe que começam os cuidados com os dentinhos do bebê, durante a realização do pré-natal odontológico. Quem dá o alerta é a odontopediatra do SEST SENAT de Cariacica, Maíra Cani Gama. Segundo a profissional, além da prevenção e tratamento, é nessa fase que a gestante recebe orientações sobre a saúde da boca do bebê, esclarecendo a importância e dúvidas sobre aleitamento materno, hábitos não nutritivos, como chupeta e dedo, e higiene oral.

Um dos principais erros de algumas mulheres é achar que só deve se preocupar com a limpeza da boquinha quando os primeiros dentinhos aparecerem, quando na verdade esse cuidado começa antes mesmo do primeiro dente nascer. Isso é importante para que o bebê vá se acostumando com a higiene e evita que ele recuse a escovação no futuro.

A odontopediatra explica que quando os dentes ainda não nasceram, a limpeza deve ser feita com uma gaze ou fraldinha de pano macia, exclusiva para essa finalidade, molhada em água filtrada. Quando os primeiros dentinhos despontam, aí a mãe pode entrar com a escova de dedo, também chamada de dedeira.

“A higiene da boca deve ser realizada com pano limpo e umedecido, escova de dedo ou escova convencional. Essa última deve ter cabeça pequena e cerdas macias, adequadas para a boca do bebê. A escovação deve ser feita delicadamente, duas vezes ao dia, utilizando creme dental com flúor”, afirma a especialista.

Maíra chama a atenção para a quantidade de flúor, já que seu excesso pode causar manchas nos dentes permanentes. “Para bebês e crianças que não sabem cuspir, o uso deve ser equivalente a um grão de arroz cru. Na visita ao odontopediatra, ainda no primeiro ano de vida, a decisão do seu uso é avaliada considerando a particularidade de cada criança”, diz.

O tamanho da escova acompanha a idade da criança. Algumas marcas trazem essa indicação na embalagem. Modelos com cabeça pequena e cabo longo facilitam o trabalho dos pais.

Colocando em prática

Você já viu aqui que, no início, quando os dentes ainda não apareceram, a higiene deve ser feita com gaze ou uma fraldinha de pano exclusiva, molhada em água filtrada, duas vezes ao dia. A técnica pode ser mantida enquanto o bebê só tem dentes anteriores, esfregando também a gaze nos dentinhos existentes, pelo lado de fora e também pelo lado de dentro.

Quando nascem os dentes do fundo da boca, a escova e o creme dental se tornam necessários. A escova deve massagear o lado de fora, o lado de cima e o lado de dentro de todos os dentinhos. É preciso repetir o movimento cerca de oito vezes no mesmo lugar antes de seguir para a próxima região e a escova deve massagear dentes e gengiva com movimentos suaves, mas não muito leves.

Seu filho pode até não gostar no início, mas insista na higiene bucal, ou os dentes poderão ficar seriamente comprometidos. Procure fazer da escovação uma brincadeira, usando os personagens que ele gosta e elogiando sempre como a boca fica cheirosa e os dentes branquinhos.

Dicas de alimentação

Veja algumas dicas de cuidados com a alimentação que ajudam a preservar a saúde dos dentinhos dos pequenos:

1 - Evite os alimentos ricos em açúcar, especialmente aqueles que aderem aos dentes, como os biscoitos recheados, coberturas e recheios de bolos, as balas carameladas...

2 - Evite o consumo de açúcar entre as refeições, quando o açúcar vai ficar em contato com os dentes por tempo prolongado.

3 - Caso as guloseimas sejam usadas, procure oferecê-las apenas como sobremesa, fazendo em seguida uma boa escovação.

4 - A partir de um ano de idade, muito cuidado com a alimentação noturna. Durante a noite, deixamos de produzir a saliva, que é a protetora natural dos dentes. Assim, deixar a criança, já crescida, dormir mamando ou mamar de madrugada, é um sério risco para a saúde dos dentes!

5 - A cárie precoce da infância acomete crianças bem pequenas e afeta muitos dentes, de forma muito veloz.

6 - Ainda sobre alimentação, a partir do nascimento dos primeiros dentes estimule a mastigação. Evite passar os alimentos por peneira, ou oferecê-los muito molhados, facilitando o engolir. Mastigar é importante para o desenvolvimento da face.

7 - Não use a mesma escova por mais de três meses ou depois que as cerdas começarem a se separar.

domingo, 17 de agosto de 2014

Mostra Cultural 2014: começou!!!

Os alunos do 2o Ano do Ensino Fundamental abriram oficialmente neste sábado, 16 de agosto, a Mostra Cultural 2014, que teve como tema a Copa do Mundo. E as turmas das professoras Sara, Nizete, Penha, Valéria e Alessandra promoveram uma viagem a Espanha, o país das touradas!

Os alunos das seis turmas (2o Ano A Matutino, 2o Ano A, B, C, D e E Vespertino) foram divididos em dois grandes grupos para fazer uma apresentação. Vestidos de toureiros e espanholas, os meninos e meninas deram um show!!!!

E além no número musical, que contou com a importante colaboração do professor de dança da escola, Flávio Simor, a decoração, como já é de costume, também arrasou!

Dentre os itens que compuseram a decoração estavam castanholas e leques, ícones da cultura espanhola, que foram feitos com sucatas e contaram com a ajuda dos pais.

Através da interdisciplinaridade com Artes, os alunos realizaram releituras de Joan Miró. E havia ainda cartazes feitos com mosaico. Tudo lindo de viver, e nas cores da bandeira!

No final das apresentações, as professoras fizeram sorteios de brindes, pegando carona na tradicional Festa de Reis. E os sortudos, que receberam um mimo da mão da diretora, tia Lila, foram foram Alana (professora Sara, Matutino), Luana (Valéria , Vespertino), Bernardo (Alessandra, Vespertino), Francisco (Nizete, Vespertino), Eduardo (Sara, Vespertino) e Betina (Penha, Vespertino).

Antes de voltar para casa, pais, familiares e convidados ainda tiveram a chance de degustar uma deliciosa paella, prato típico daquele país.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Enem: 10 ferramentas gratuitas para alunos se prepararem para prova e redação

O site Último Segundo selecionou 10 ferramentas - entre aplicativos, plataformas e sites - gratuita que ajudam os alunos a se prepararem para o exame. Veja alguns deles aqui. A lista completa você encontra no site

1. Simulado iG/Bernoulli
Pelo teste que aborda todas as áreas do Enem, o candidato pode testar seus conhecimentos sobre os assuntos mais recorrentes do exame

2. AppProva
Ferramenta testa os conhecimentos do candidato sobre os assuntos do Enem dentro do próprio ambiente do Facebook.

3. Ligado no Enem

Plataforma desenvolvida em parceria com a Fábrica de Aplicativos oferece, gratuitamente, 250 aulas de todas as disciplinas.

4. AulaLivre.net
Oferece aulas de diversos temas do Enem, inclusive videoaulas que explicam estratégias para a realização da redação do exame. Há ainda apostilas e banco de provas.

5. Descomplica
Portal também possui uma série de videoaulas voltadas para assuntos do Enem e produção de textos.

Veja  a lista completa aqui.

Renô Notícias: sopa de letrinhas e viagem do Ensino Médio são destaques


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Gibis na alfabetização

Garimpando a internet, achamos uma matéria bem legal publicada pela Revista Educação em maio, que aborda a Linguagem visual e características lúdicas das histórias em quadrinhos. Esse tipo de leitura nem sempre foi bem visto dentro da escola, mas hoje se torna bom instrumentos para a alfabetização


As histórias em quadrinhos contribuem para despertar o interesse pela leitura e pela escrita nas crianças e para sistematizar a alfabetização. Como as HQs em geral unem palavra e imagem, elas contemplam tanto alunos que já leem fluentemente quanto os que estão iniciando, pois conseguem deduzir o significado da história observando os desenhos. A curiosidade em saber o que está escrito dentro dos balões cria o gosto pela leitura e, assim, os gibis podem ter grande eficácia nas aulas de alfabetização.

Se hoje essa visão é consagrada entre professores e pesquisadores, nem sempre foi assim. Os quadrinhos usados atualmente em sala de aula eram vistos como concorrentes dos livros de alfabetização, entendidos, portanto, como uma distração prejudicial ao aprendizado. “Os quadrinhos apareceram com mais frequência dentro da escola a partir da metade do século passado. Primeiro, porque quase não existiam. Segundo, porque havia esse preconceito contra eles”, diz Maria Angela Barbato Carneiro, professora titular do Departamento de Fundamentos da Educação e coordenadora do Núcleo de Cultura e Pesquisas do Brincar da Faculdade de Educação da PUC-SP.

Falta de hábito

Maria Angela acredita que, dentro da escola, os professores ainda usam predominantemente muitos materiais mais tradicionais, como é o caso do livro didático, em detrimento de outros recursos. “Penso que o professor não está habituado com outros procedimentos – como um jornal, uma revista –, e o fato de não estar habituado não lhe traz segurança”, diz. Outro ponto que pode inibir a presença das HQs na alfabetização é o entendimento de que os gibis são meros passatempos e, por isso, serem deixados de lado por conta da crença de que eles serão lidos pelas crianças em casa de todo modo.

Lucinea Rezende, professora do Departamento de Educação da Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR), que desenvolve e orienta trabalhos na área de formação de leitores, concorda que ainda que se tenha avançado bastante na direção de usar múltiplas formas de leitura em sala de aula, fugindo do monopólio do livro didático, ainda se está voltado predominantemente para o texto escrito. “Todos os gêneros que empregam outras linguagens entram devagarinho nas salas de aula”, diz.

Os benefícios da história em quadrinhos para a educação, em particular no ensino fundamental e na alfabetização, são oficialmente reconhecidos. As HQs fazem parte do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), que possibilita a professores e alunos o acesso a obras distribuídas em escolas públicas. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) também incentivam o uso de quadrinhos e indicam que nas bibliotecas é necessário que estejam à disposição dos alunos textos dos mais variados gêneros (livros de contos, romances, jornais, quadrinhos, entre outros). O PCN lista ainda a HQ como um gênero adequado para o trabalho com a linguagem escrita.

“Alguns professores olham para a HQ e veem algo distante. Assim não têm entusiasmo, não conseguem comentar sobre aquilo com os alunos”, acredita José Felipe da Silva, professor de Libras (Linguagem Brasileira de Sinais) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) – a disciplina é oferecida a diversos cursos de graduação na Universidade. Ex-professor do ensino fundamental e colecionador de HQs, Felipe da Silva afirma que os quadrinhos foram um impulso para ele mesmo se alfabetizar quando criança. Na escola em que dava aula, na rede municipal de Natal, costumava fazer exposições com revistas e bonecos dos personagens das HQs para atrair a atenção dos alunos.

Leia a matéria completa do jornalista Rodnei Corsini aqui

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Pequenos grandes artistas!

Dia 16 de agosto, terá início a edição 2014 da Mostra Cultural do Renô, que envolverá as turmas da Educação Infantil ao 5º Ano do Ensino Fundamental com o tema Copa do Mundo. E quem dará o pontapé inicial às apresentações serão as turmas do 2º Ano, cujos trabalhos nos remeterão à Espanha.

E para deixar os trabalhos dos alunos ainda mais especiais, entrou em cena a Tia Lili, de Artes. Junto com ela, os meninos e meninas fizeram releituras do artista espanhol Joan Miró. E por que Miró? Com a palavra, tia Lili!

“Escolhi o pintor surrealista Joan Miró porque valorizava os desenhos das crianças por serem livres e verdadeiramente criativos. Ele fazia desenhos parecidos com desenhos de criança. Seus trabalhos são mágicos e únicos! Ele criou um outro mundo de formas  em seus desenhos, totalmente desvinculados do mundo real”, disse.

A primeira etapa do projeto foi um Dever de Casa Familiar, no qual os alunos pesquisaram a vida do pintor e suas obras, e fizeram uma releitura em família.

Confira mais fotos da aula em nossa fanpage: https://www.facebook.com/colegiorenovacaoes?ref=hl
 

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Consulta a bibliotecas nas escolas cai com o avanço de séries

O uso das bibliotecas nas escolas cai conforme os alunos avançam de série, de acordo com dados da Prova Brasil 2011, que são os últimos disponíveis. Os registros da prova mostram que 57,4% dos alunos do 5º ano do ensino fundamental da rede pública utilizaram as bibliotecas e salas de leitura sempre ou quase sempre. Entre os alunos do 9º ano, esse percentual caiu para 29,9%.

Os dados foram disponibilizados pelo movimento Todos pela Educação, e podem ser acessados no site do Observatório do PNE [Plano Nacional de Educação]. Foram levados em consideração os questionários aplicados em escolas que ofereciam bibliotecas e salas de leitura à época, equivalentes a 37,9% dos 156.164 estabelecimentos públicos de ensino básico.

Os dados mostram também que entre os alunos do 5º ano, 24,1%, frequentavam esses espaços de vez em quando, e 18,5% o faziam nunca, ou quase nunca. Entre os alunos do 9º ano, esses percentuais aumentaram, respectivamente, para 35% e 35,1%.

“Infelizmente, a gente conclui, com esses dados, que o incentivo à leitura vai caindo ao longo dos anos, e isso é muito ruim”, diz o gerente de Conteúdo do movimento Todos pela Educação e um dos coordenadores do Observatório do PNE, Ricardo Falzetta. Os motivos para essa redução variam, segundo ele, a começar pela falta de espaços de leitura adequados, carência de acervo diversificado e ausência de profissionais qualificados para atender os alunos.

O levantamento mostra que 83,9% das bibliotecas e salas de leitura das escolas consideradas no levantamento tinham acervo diversificado, 14,2% tinham brinquedoteca, havia espaços para estudo coletivo em 56,4% delas e 75,8% dos espaços estavam instalados em lugares arejados e bem iluminados. Além disso, 78% das bibliotecas ou salas de leitura contavam com profissional responsável pelo atendimento aos alunos.

Outro fator apontado por Falzetta é o grande volume de conteúdo passado aos alunos dos anos finais do ensino fundamental e médio. “A questão do currículo, o volume de informações e pontos a serem cumpridos são meio absurdos, é uma quantidade muito grande, falta tempo para fazer uma leitura literária que, de fato, precisa de tempo”, segundo ele.

Estudante do 9º ano, Nathália, de 14 anos, é uma das que sofrem com a falta de tempo. “Eu gosto muito de ler. Quando era menor, lia mais. Hoje tenho mais deveres, mais cursos”, diz. Nathália é aluna do Centro de Ensino Fundamental Cerâmica São Paulo, em São Sebastião, no Distrito Federal, que dispõe de biblioteca e tem um projeto para incentivar o uso do espaço.

A escola tinha uma espécie de depósito de livros, que em 2011 foi reformado. Segundo o vice-diretor, Pedro Romildo Pinheiro, os professores levam os alunos para a biblioteca e sugerem livros. Tanto os estudantes quanto a comunidade podem fazer cadastro no local e alugar as obras. “Percebo uma queda de leitura, mesmo com o incentivo. Os alunos do 6º ano leem mais que os do 9º. Isso vai diminuindo porque aparecem outros incentivos, como celulares, internet, TV, que afastam os alunos dos livros”, acredita o vice-diretor.

A diretora de Educação e Cultura da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Ecofuturo, Christine Fontelles, explica que em um primeiro momento de promoção da leitura nas escolas a criança tem contato com textos literários e, pouco a pouco, isso vai se perdendo quando chega aos anos finais do ensino fundamental – 6º ao 9º ano – e no ensino médio, quando se passa a oferecer ao jovem uma leitura funcional, de modo a que a literatura é pouca e sempre atrelada a tarefas.

Christine ressalta que a leitura é necessária para auxiliar na construção de pensamentos, na inovação e expansão de vocabulário. Segundo ela, a ausência de bibliotecas e espaços de leitura na maior parte das escolas públicas é preocupante, até mesmo porque, segundo o Instituto Pró-Livro, 64% das pessoas que vão a bibliotecas frequentam bibliotecas escolares. Nas escolas em que há esses espaços, há problemas de uso. “Há uma ausência de consciência de que é preciso educar para a leitura”, acrescenta.

O Plano Nacional de Educação estabelece a biblioteca como um dos itens de infraestrutura adequada que devem existir em todas as escolas públicas de educação básica até o fim da vigência da lei, que é de dez anos. Além disso, em 2010 foi aprovada a Lei 12.244, que estabelece a obrigatoriedade de pelo menos um livro por aluno em cada instituição de ensino, tanto de redes públicas como privadas.

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia ligada ao Ministério da Educação, diz que o Programa Nacional Biblioteca da Escola oferece livros voltados para cada etapa de ensino a todas as escolas públicas. “O objetivo é oferecer livros de qualidade”, explica Sonia Schwartz, do FNDE. Segundo ela, os livros chegam inclusive onde não há bibliotecas ou salas de leitura. Em 2013, quando foi feita a compra para os anos finais do ensino fundamental, foram adquiridos 10,2 milhões de exemplares por R$ 74 milhões, e os livros distribuídos ao longo do ano para as escolas, em todo o país.

Autor: Agência Brasil

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Castigo nem sempre é a melhor solução

Para a educadora e mestre em pedagogia moral, Flávia Vivaldi, fomentar o diálogo e colocar regras e limites é mais educativo e construtivo que castigar. O ideal é aproveitar os conflitos para aprender! É assim que se permite o desenvolvimento da empatia e da reciprocidade.

Leia o artigo publicado no blog "Aluno Em Foco", do site Gestão Escolar.

Castigo é a solução?

Nossas reflexões ao longo desse ano têm girado em torno do desenvolvimento humano, mais especificamente do do aluno. Qual o meu papel na formação das personalidades das crianças e jovens com os quais convivo e desenvolvo meu trabalho? Minhas práticas têm se orientado para meus objetivos? Essas e outras são questões que nos acompanham e que, de fato, devem nos acompanhar.

Uma dúvida recorrente de pais e educadores é saber em que medida deve-se usar (ou não) os castigos como estratégia para disciplinar as crianças, principalmente os pequenos. A criança pequena aprende o que pode e o que não pode ser feito por meio dos castigos aplicados quando não obedece? É correto colocar pra “pensar” na cadeirinha, no tapete, no cantinho, ou seja lá qual for o nome dado para o lugar mágico responsável pelas transformações de atitudes negativas em positivas?

Pois bem, vamos refletir sobre essas questões. Em primeiro lugar, pensemos na criança que atualmente chega para nós, nas escolas. Não podemos desconsiderar dados extremamente relevantes e que, certamente, nos ajudam a entender melhor alguns comportamentos de nossos pequenos. A criança que recebemos hoje na Educação Infantil, na maioria das vezes,reina sozinha, ou está prestes a ganhar seu primeiro irmãozinho ou, em outras palavras, está prestes a perder o seu trono. Estou afirmando que filho único é problema? Não. Estou inferindo que quando esse reizinho chega à escola, viverá, provavelmente, pela primeira vez, a experiência do compartilhar, do ceder e, seguramente, de se frustrar. A estreia da convivência entre pares!

Trinta anos atrás, a quantidade de filhos era significativamente maior – eram cerca de três a quatro crianças enfrentando diariamente os conflitos interpessoais próprios e típicos entre irmãos. As disputas e todos os tipos de estratégias de resolução de conflitos da idade aconteciam ainda dentro da família. A atenção dos adultos era, obrigatoriamente, compartilhada por todos, não havendo tempo nem espaço para privilégios e concessões desmedidas. Onde quero chegar? Na lógica de que a criança já chegava à escola com mais ferramentas psicológicas para lidar com as frustrações e conflitos característicos da convivência coletiva. Sem contar com outras características da contemporaneidade que incidem diretamente sobre a formação dos valores e atitudes de nossos alunos: o consumismo, o imediatismo, a transitoriedade (material e relacional). Fiquemos somente no fato de que a família reduzida contribui, em parte, para a fragilidade no manejo social de nossos pequenos.

Reinar sozinho, como filho único, não necessariamente justifica a satisfação imediata de todas as vontades e desejos. Toda criança necessita lidar com a expectativa, o adiamento e a frustração e precisa também de regras e limites para suas ações. Aliás, o ingresso do pequeno no universo moral se dá por meio das regras colocadas pelos adultos que a cercam. A criança que não vivencia limites certamente levará mais tempo para vencer e superar seu egocentrismo.

Estabelecer as regras e limites, porém, é diferente de castigar.

O sentido de castigar é o mesmo do de punir, causar sofrimento e não necessariamente corrigir, formar ou construir. Colocar uma criança pequena para pensar no que fez é, no mínimo, desconhecer sobre desenvolvimento. Essa criança não ficará pensando ou refletindosobre o que deve ou não ser feito.

Uma atitude construtiva para a formação da criança é a busca pela restauração, por meio dasanção por reciprocidade. Por exemplo, se o pequeno suja, quebra ou estraga algo, é interessante convidá-lo a reparar (ou ao menos participar da reparação); se bate, empurra, ou machuca outra criança, mediar a situação, promovendo espaço para quem foi vítimafalar sobre como se sentiu: que não gostou, que está doendo, triste ou muito bravo. É importante indagar, também, o responsável pelo ato: você gostaria que fizessem isso com você? De que outra maneira você poderia ter agido? O que você pode fazer para corrigir sua atitude? Nesse sentido, permitindo a expressão dos sentimentos de quem está sofrendo e promovendo espaço de reflexão a quem causou o sofrimento, favorecemos o exercício daempatia, de se colocar na perspectiva do outro, ou seja, da reciprocidade. É importante, contudo, que o adulto permita que as partes envolvidas se coloquem, sem atropelar o momento com soluções impostas, do tipo: peça desculpas, dê um abraço no amiguinho, saia de perto dele, etc.

Retirar temporariamente a criança da roda de conversa ou de qualquer outra atividade em que ela não tenha conseguido seguir as regras do grupo é também agir por reciprocidade. É legítimo a criança perceber que suas atitudes têm consequências, desde que a situação seja conduzida de maneira construtiva, sem grandes discursos, alteração de voz, ou qualquer tipo de intimidação. É nesse momento que retomamos a regra, com firmeza, e colocamos para a criança que, quando ela sentir que consegue participar da atividade cumprindo o que foi combinado, ela poderá retornar.

Não tomemos a sábia expressão dos antigos “é de pequenino que se torce o pepino”, ao pé da letra, entendendo que é pelo castigo que se aprende. A construção e o desenvolvimento da personalidade não se dão pela punição e pelo sofrimento, mas pela qualidade das relações estabelecidas.

Fonte: Artigo da Educadora Flávia Vivaldi, publicano no blog Aluno em Foco

Uma tarde no Estádio Kleber Andrade

 Na sexta-feira, 25 de julho, alunos do Jardim II A (tia Valéria), Jardim II B (Tia Juliana) e do Pré A, B e C (tias Thais, Rochele e Rafaela) visitaram o Estádio Kleber Andrade, em Cariacica. A escolha do local para a primeira Aula de Campo do ano tem explicação: ela está diretamente ligada à Mostra Cultural 2014, cujo tema do ano será a Copa do Mundo.


Os pequenos conheceram cada pedacinho do estádio, tiraram muitas fotos e o material servirá de base para a mostra. A apresentação das meninas e meninos, contudo, terá a ver com os livros paradidáticos que eles estão lendo – “Gabriel e a Copa do Mundo de 2014”, de Ilan Brenman (Jardim I), “Futebol de Pai para a Filha”, de Luís Abreu (Jardim II) e “Por Amor ao Futebol!, de Pelé (Pré-1). A apresentação da Educação Infantil está marcada para 23 de agosto, na quadra da escola.