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Escola: a vez e a voz de todos

Por Giselle Casotti
*Artigo publicado na edição de março do Jornal Renovação

Em um sentido geral, entende-se Educação como uma atividade de transmissão e assimilação de conhecimentos em geral, através da qual efetiva-se a aprendizagem. A Educação é um dos direitos básicos do cidadão, garantido na Constituição Federativa do Brasil. Para que ela seja realizada com sucesso, faz-se necessária a presença da Escola, que vai muito além do espaço físico.

A escola é um ambiente onde se pretende formar cidadãos críticos, conscientes de sua participação na comunidade em que estão inseridos, além do fato de que é nesse espaço que desenvolvem-se os primeiros laços afetivos de amizade e cooperativismo.Certamente, atrelado a isso está a disseminação e assimilação dos conteúdos e conhecimentos, que nortearão a vida de cada indivíduo.

E a partir do momento em que há profissionais competentes e envolvidos no processo ensino/aprendizagem, o funcionamento da Escola torna-se algo realmente eficaz. Nesse processo, a formação e o desenvolvimento do senso crítico é garantida, fazendo com que os alunos possam também “produzir” seus conhecimentos, que perpassam aqui pela capacidade de envolverem-se criticamente na sociedade em que vivem.

Outro ponto fundamental no processo educacional é a parceria da Família com a Escola. Estar presente, acompanhar o desenvolvimento e auxiliar no processo são funções da Família e fatores preponderantes para que a educação flua com sucesso. Assim, a Escola passa a ser um local em que os alunos e alunas possam perceber que ali “se faz a diferença”.

“Educar a mente sem educar o coração, não é educar totalmente.” (Aristóteles). Seguindo a frase do célebre filósofo, não se entende educação sem dedicação. Não se pode pensar a Escola sem educação de qualidade. Não se concebe Educação e Escola sem participação.

*Giselle Casotti é professora de Língua Portuguesa e Língua Espanhola do Colégio Renovação