Pode parecer uma simples brincadeira de boneca, um amontoado de peças de madeira ou uma massa de modelar ganhando alguma forma, mas na verdade, a criança está soltando sua imaginação e colocando em prática aprendizados e valores que a acompanharão por toda sua vida, como aprender a dividir, a perder e a respeitar a vez do outro.
“Na escola procuramos trabalhar as brincadeiras como uma forma de educar, de aprender. O lúdico, a prática de contato com a brincadeira, tudo isso é uma forma de socialização, de interação entre eles, de saber perder e ganhar. A ideia é entender o verdadeiro objetivo das brincadeiras”, conta a professora Rochely Ferreira Bernardo Costa.
Segundo ela, a escola acaba fazendo o papel de resgatar essas brincadeiras e mostrar para a família sua importância durante a infância, já que, muitas vezes, elas não têm tempo para esses momentos com os pais em casa. “As tecnologias tiraram as brincadeiras mais antigas da rotina das crianças. Muitas vezes, o menino fica quieto na frente do vídeo game ou do computador e na escola ele pode desenvolver esse lado mais lúdico”, explica Rochely.
E nesse processo de aprendizado, os brinquedos educativos têm um papel importante, desde que respeite um requisito: a idade e a maturidade da criança. Ou seja, insistir, por exemplo, que a criança aprenda números ou escrita - mesmo que seja durante uma brincadeira – não a fará mais inteligente se ela não estiver pronta para receber esse conhecimento.
Brincar para aprender
Brincar é fundamental para a infância. Veja o que o seu filho aprende com cada brincadeira e o ajude a aprender brincando:
- Ao jogar com um amigo, a criança precisa conversar, ouvir, esperar a sua vez, tolerar a frustração de perder, seguir regras e aprender a negociar. Com isso ele aprende a se socializar, ser flexível, trabalhar em grupo e compartilhar.
- Nas clássicas brincadeiras de rua, como o esconde-esconde, pega-pega, queimada e tantas outras, a criança estimula as coordenações motoras grossa e fina, além de exercitar o equilíbrio, as habilidades com as mãos e os pés e a destreza dos dedos.
- Ao modelar massinhas, a criança solta a criatividade ao inventar o que quiser. Isso estimula a parte sensorial, o tato, a visão e até o olfato, além da coordenação motora fina.
- Brincar de boneca, de casinha, fingir que é um super-herói ou que está dirigindo um carro favorece as representações do dia a dia. Quando a criança dá bronca na boneca ou no ursinho de pelúcia, ela está mostrando a forma que encontrou para lidar com o “erro” e amadurecer.
- Ouvir e ler histórias, e brincar com fantoches permitem que seu filho construa histórias e, por meio delas, aprenda a lidar com os desafios, além de deixar a vida muito mais divertida.
Publicado no Caderno Especial de Educação do Folha Vitória.
- Ao jogar com um amigo, a criança precisa conversar, ouvir, esperar a sua vez, tolerar a frustração de perder, seguir regras e aprender a negociar. Com isso ele aprende a se socializar, ser flexível, trabalhar em grupo e compartilhar.
- Nas clássicas brincadeiras de rua, como o esconde-esconde, pega-pega, queimada e tantas outras, a criança estimula as coordenações motoras grossa e fina, além de exercitar o equilíbrio, as habilidades com as mãos e os pés e a destreza dos dedos.
- Ao modelar massinhas, a criança solta a criatividade ao inventar o que quiser. Isso estimula a parte sensorial, o tato, a visão e até o olfato, além da coordenação motora fina.
- Brincar de boneca, de casinha, fingir que é um super-herói ou que está dirigindo um carro favorece as representações do dia a dia. Quando a criança dá bronca na boneca ou no ursinho de pelúcia, ela está mostrando a forma que encontrou para lidar com o “erro” e amadurecer.
- Ouvir e ler histórias, e brincar com fantoches permitem que seu filho construa histórias e, por meio delas, aprenda a lidar com os desafios, além de deixar a vida muito mais divertida.
Publicado no Caderno Especial de Educação do Folha Vitória.
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