Gustavo e Rillary brindaram o público, os colegas do 2º e 3º Anos, com uma ótima interpretação |
O tempo passa, ela aparece grávida, mas os espancamentos não cessavam. E o resultado de tanta violência acabou recaindo sobre o bebê, que nasceu surdo.
O grand finale da peça mostra o marido arrependido, sozinho e consciente dos erros que cometera. “Acabei ficando sem as duas coisas que mais amava na vida”, diz, no final da peça.
Terminada a apresentação, os professores Eliana Thompson, de Português, e Leonardo, de Literatura, não perderam a oportunidade de elogiar o trabalho. Eliana chamou a atenção para o fato da turma ter trazido à tona um assunto sério e recorrente – a violência contra a mulher. E Leonardo, além assinar embaixo das palavras da colega, elogiou bastante a atuação dos alunos e falou da importância da arte para a vida das pessoas.
Assunto mais atual do que nunca
Menos de um mês depois da apresentação dos alunos, o assunto ganhou o noticiário nacional. Na última semana de novembro, o Ministério da Justiça recebeu um relatório preocupante sobre a violência contra a mulher no Brasil. A cada cinco minutos, uma mulher é agredida no País. Foi o revelou um relatório do Ministério da Justiça.
E de acordo com o documento, o Espírito Santo é apontado como Estado mais violento para as mulheres. O Estado registrou 9,4 homicídios por 100 mil. E o que mata menos é o Piauí, com 2,6 homicídios por 100 mil mulheres.
O documento confirmou, ainda, o que a peça do 1º Ano mostrou: em quase 70% dos casos, quem espanca ou mata a mulher é o namorado, marido ou ex-marido.
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