sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Como escolher a profissão sem medo de errar!

Escolher o que "vou ser quando crescer" é uma dúvida que ronda a cabeça de 10 entre 10 crianças... O assunto foi abordado no Especial Educação do Folha Vitória. Leia mais!

Para alguns jovens, as brincadeiras de médico, professor ou engenheiro acabam se tornando o sonho da carreira profissional que vão seguir quando adultos. Outros, porém, só decidem na hora da inscrição para o Vestibular. E momentos de decisão nem sempre são fáceis.

Maria Teresa Cardoso, psicóloga e diretora da Psicoespaço Recrutamento, Seleção e Treinamento, indica o caminho das pedras. “O primeiro passo para um jovem decidir sua carreira profissional é perceber quais são as matérias aprendidas no Ensino Médio com as quais ele mais se identifica e mais chamam a sua atenção. Qual assunto o encanta mais? Tendo esse canal, será mais fácil buscar uma área profissional. O segundo passo é, antes da decisão, conversar com profissionais diretos da área. Converse com amigos, pais e professores. Caso ainda tenha dúvidas, vale apostar em um teste de orientação vocacional, que oferece direcionamento muito bom. Mas a dica maior é: seja bom no que desejar fazer e, assim, se destacará no mercado”.  

O início do Ensino Médio é o momento ideal para que o jovem comece a pensar na carreira. Assim, ele não precisará ser imediatista e sofrer a intensa pressão de decidir em cima da hora. Também é importante fortalecer as certezas – tanto de que fez uma escolha precipitada quanto de que gostaria de mudar – e a partir daí buscar uma nova direção, caso perceba que aquele curso não é o que esperava. Nesse sentido, Maria Teresa manda um recado aos jovens:

“Não escolha nada pensando nos outros. Caso a profissão escolhida não agrade, mude o foco e procure orientação profissional. Isso é fundamental para não ser um profissional frustrado. É melhor corrigir agora do que se arrepender lá na frente”, aconselha.

Oceanografia, Medicina e Publicidade foram algumas das muitas profissões que passaram pela cabeça da hoje jornalista Milena Souza. Mas uma conversa com sua mãe, Edinalva, foi o marco para decidir qual curso universitário estudar. E ela agradece todos os dias por isso!

“Minha mãe me conhece muito bem, desde pequena me acompanhou na escola e sabia quais matérias eu gostava mais. Ela sabia que eu era apaixonada por História e Português, sempre devorei livros e seria minha cara qualquer profissão que eu pudesse trabalhar com as palavras. Ela me aconselhou a fazer Jornalismo e me deixou à vontade para mudar o curso caso eu não gostasse. Hoje não me imagino em outra profissão e morro de emoção quando ela e o papai enchem os lábios para dizer que sou jornalista”, conta Milena.

Maria Teresa acredita que os pais e profissionais com experiência de mercado podem colaborar conversando com o aluno. “’Será que é bom fazer o curso x e ‘Vamos pesquisar juntos?’ são perguntas a se fazer. Se ainda assim o jovem não conseguir definir, vale buscar a ajuda de um psicólogo ou de um profissional da área. E muitas vezes na própria escola o estudante encontra psicopedagogas que podem auxiliá-lo nessa tarefa”, finaliza a diretora da Psicoespaço.

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